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[Vazios Alheios] Dia Útil

Foto do escritor: M. BeeM. Bee

Segundo conto da série "Vazios Alheiros" da M. Bee.



Happy Hour no meio da semana e por um acaso do destino ela encontra uma antiga e repetitiva companhia. Da sua mesa ela o observa acompanhado e uma leve frustração surge em seu peito. Ele ainda não a viu. Sua companhia se levanta e caminha em direção ao banheiro e quando ela sai do seu campo de visão, ele a vê, e ela está olhando para ele. Alguém atrai sua atenção e seus olhos param de se encarar.


Uns drinks a mais, uns papos furados jogados fora, e ela volta a mirá-lo. Já o vê sozinho na mesa, olhando para o relógio. O tempo passa mais um pouco e ele permanece lá, trocando olhares com ela. As pessoas começam a se despedir e irem embora, mas ela é inimiga do fim, sempre a última a ir embora.


Já nos goles finais, ela e os dois amigos pedem a conta. Quando o garçom se aproxima ela aproveita para procurar com os olhos se ele ainda estava por ali. É… não estava. 

Na frente do estabelecimento ela pede um carro por aplicativo e sente alguém se aproximando. 


- Oi Lia!!

- Oie!! (Responde ela com entusiasmo)

- Quer que eu te leve para casa?

- Hoje eu não estou afim.


Ele não se conteve e riu. Lia sem vontade de estar com alguém, aliás, sem vontade de estar com ele. 


- Rindo do que? – Ela não gostou de ser zombada.

- Porque você é tão assim, direta demais?


Aí ela percebeu que se desse corda a conversa iria se estender. E em segundos ela recalculou tudo que iria fazer.  


- Eu sei que dizer o verdadeiro interesse incomoda, mas aceito sim sua carona. Não para minha casa, mas para sua.


- Ué!! Você disse que não estava afim.


Uma revirada de olho bastou para ele entender que, se continuasse falando sobre o jeito dela, ele ia acabar a noite no cinco contra um, ou ter que ir atrás do balde, a moça que estava com ele no bar. 


Os amigos que ficaram dentro do bar passam pela Lia e se despedem. 


- Então vamos? - Ele pega na sua mão e a olha com brilho nos olhos. Sentiu que essa noite o sexo será compensador. 


No trajeto até a casa dele, reinou um silêncio ensurdecedor, e ela ficou muito incomodada. Uma atmosfera pesada. Ela não estava gostando daquela energia. Mas ao chegar no prédio a densidade da energia começou a melhorar. 


No estacionamento já andando ao seu lado, ele a ajudou a levar sua mochila, ofereceu o braço para que ela se apoiasse, a olhou sorrindo, mas nenhuma palavra. Muito estranho isso, Lou nunca foi de ter essas gentilezas com ela, porém ela deixou, e lá no fundo estava adorando ser tratada com carinho, algo que não está acostumada. 


Dentro do elevador, ele a olhou nos olhos e começou a puxar papo. Lia tem pavor de elevador, lugar pequeno e fechado. Mas ela não percebeu que ele fez isso para aliviar sua tensão. Na verdade, nem passava pela cabeça dela que ele registrou essa informação.


- Bem-vinda novamente. Vou pegar uma taça de vinho para a gente, só uma, sei que tem que trabalhar amanhã. – Ele passou confiança para ela de que esse seria o limite, e que não iria forçar. – Senta, fica à vontade.


- Está bem! Eu vou aceitar, essa taça antes do banho e uma antes de dormir. 


Entregou uma taça a ela e a outra deixou descanso do braço do sofá, buscou os seus pés e os colocou em seu colo, tirou os sapatos dela. Mais uma atitude estranha e ela ficou desconfiada.

- Porque você mudou de ideia tão rápido? 


- Para não perder tempo. E falando dele, vou tomar logo banho. – Finalizou a frase dando o último gole de vinho.


- Então eu não sou uma perda de tempo?  Indagou. 


Lia foi tomar seu banho e deixou a pergunta sem resposta. Esse joguinho já é batido para ela e cansativo. No banheiro ela viu seu desodorante na prateleira, sua calcinha pendurada do lado de dentro do box e o seu sabonete líquido. E por ter três objetos que pertencem a ela, se deu conta de que ela frequentou mais do que achava a casa do Lou. 


Lou, percebeu que a porta do banheiro ficou entreaberta, e de onde estava sentado no sofá dava para ele vê-la tomar banho. Primeiro ela provou a temperatura da água com os pés, aos poucos foi deixando a água cair sobre as coxas, em seguida sobre seus seios, fechou os olhos e aproximou o rosto da água corrente e morna, em seguida abaixou a cabeça deixando a água percorrer por sua nuca e escorrer pelas costas com as mãos apoiadas na parede. Virou-se, pegou a esponja de banho e depositou um pouco do sabonete que havia deixado. Começou esfregando os braços, passando pelo pescoço, descendo pelos seios, barriga e a espuma que descia junto com a água, aproveitou para tirar o suor da sua deliciosa e floral buceta. Ele vendo isso o deixou excitado, é claro. Passou a massagear seu pau enquanto a via se lavando e desejando estar ali com ela. Lia envergou-se para baixo para esfregar as pernas, os pés, ergueu-se e retirou toda espuma do corpo e da espoja, passou a mão no rosto e quando abriu os olhos viu a cena que Lou proporcionava, uma punheta frenética e os dois acabaram se olhando simultaneamente. Ela o chamou para acompanhá-la.


- Vem cá me ajudar a esfregar as costas.


Ele tirou a roupa rapidamente deixando-a jogada pelo chão e se encaminhou de pau duro até ela. A temperatura dentro do box estava ótima, quentinha e húmida do jeito que ele sabe que ela também está. 


- Toma, esfrega as minhas costas. – Entregando a esponja já com uma quantidade de sabonete depositada. Virou de costas e ele retirou o cabelo que estava atrapalhando, colocando para frente acima do ombro.


Lou esfregou carinhosamente todo aquele corpinho pequeno, não somente as costas. Agachou para lavar suas pernas, e no movimento de subir com as mãos, fez isso por dentro de suas coxas até seus polegares encontrarem a buceta dela. Ah!!!!! Estava molhada, não molhada pela água, mas molhada de excitação, sabe, aquela textura quentinha e levemente pegajosa. Massageou envolta da buceta dela, depois colocou bem de leve a ponta do seu polegar na entrada quentinha, a outra mão auxiliou dando um pouco mais de abertura entre as suas pernas e o espaço dado deu acesso ao seu clitóris, com isso ela teve que se inclinar para frente ficando empinada para ele, e que visão perfeita, aquela bundinha redondinha bem na sua cara, com a buceta em formato de flor, com cheiro de flor. 


Manteve os movimentos contínuos com os dedos enquanto lambia sua bunda, beijava, afundava o rosto e sussurrava com apreciação. Lia adora dar para ele, pois sente que Lou realmente gosta do prazer dela.


Quando ele sentiu que seu líquido escorreu mais, também conseguiu sentir o cheiro incrível daquela buceta. Um cheiro que o deixa louco, um dos cheiros mais gostosos de sexo que ele já pode sentir na vida. Tudo isso o deixou explodindo e seu pau estava pulsando, como se tivesse um coração batendo ali dentro. Levantou-se, a virou para ele, sugou seus seios, depois passou a fazer movimentos circulares com a língua em seus mamilos, mas sem deixar de sentir aquele quente da buceta. Lambeu abaixo dos seios e ao mesmo tempo introduziu um dedo dentro dela, pequeninha. Ahhhhh!!! Que textura maravilhosa!! Que macia!! Que cheiro bom!! Subiu a mão que estava apoiando as costas dela para lhe dar segurança, agarrou sua nuca e a encostou na parede. Colocou o pau dentre as suas pernas e ficaram ali se esfregando por muitos e muitos minutos. 


Ele não aguentava mais, precisava estar dentro dela. A conduziu para sala e se posicionaram em frente ao sofá. Lou pegou delicadamente nas maçãs do seu rosto, e deixou as pontas dos seus dedos escorregarem devagar pelo seu pescoço, desenhando seu dorso em direção aos ombros, onde descansou a palma da mão e se pôs a olhar dentro dos olhos dela. Nesse momento ela se sentiu devorada. O desejo no olhar é uma preliminar praticamente esquecida hoje em dia, mas Lia não iria deixar ele dominar a situação, ela não gosta de perder essa sensação, é como se ela perdesse o chão em baixo dos pés. Então, ela tomou para si esse momento, e se ajoelhou olhando para ele, sem tocar seu pau ereto e envergado. Ela gosta demais de sentir a textura, o cheiro, o gosto dele, mas, muitas vezes em que ela tomou essa atitude, ele broxou. Então, ela passou a sensação de domínio para ele, mas na verdade, quem iria dominar era ela. 


Lou pegou seus cabelos com delicadeza, mas com uma pitada de força, inclinado sua cabeça levemente para o lado, para que ele pudesse vê-la chupando seu pau, que estava pulsando. Seu medo era não aguentar e acabar gozando. Com a cabeça inclinada, Lia começou a passar a ponta da língua no pênis dele, sentindo a textura das veias até chegar na cabeça do pênis que estava babando. Uau!!! Ela adora isso. Agarrou a bunda dele com uma mão, a outra agarrou a base do pau dele, se ergueu um pouco mais para cima e foi lambendo aquela cabeça de pau exalando sexo. Foi sugando lentamente e aumentando a densidade aos poucos. Quando ela olhou para ele, Lou estava com a cabeça pendendo para trás. Hora de parar. Fui subindo devagar, mas no trajeto foi beijando ele até encontrar a sua boca. Que beijo!!! Um beijo sugando a alma de desejo que eles estavam. 


Lou a sentou na beira do sofá, deixando o acesso livre para sua buceta. Abriu suas pernas, se sentou de frente e viu o clitóris desabrochado e a buceta escorrendo. Estava muito difícil não partir logo para meter nela, mas naquela noite ele se propôs a não ter pressa, só não contava que Lia iria partir pra cima dele. Lia agarrou ele pelo pescoço o fazendo sentar no tapete e se sentou em cima dele. Tempo, tempo, tempo. Ela não queria perder tanto tempo. Encaixou o pau dele dentro dela e fui deslizando bem devagar. Quando ele já a preenchia totalmente, segurou sua nuca com uma mão para dar apoio em cima e a outra apoiando no meio das costas, Lou a segurou na cintura com as duas mãos, e ambos estavam bem apoiados um no outro, então Lia começou a se movimentar para frente e para trás, com o pau todo dentro dela. Foi uma explosão! Mas não tinha movimentos brutos, os quadris não se batiam, se movimentavam juntos, e Lia sentia o pau dele se mover dentro dela. Os corpos já estavam suados, a respiração conjunta, os movimentos sincronizados, Lou ergue um pouco o quadril e nesse momento Lia solta um delicioso sussurro com os olhos fechados, o queixo retraído, e quando então ela relaxa, goza majestosamente. Ai não deu para segurar a vontade de meter na Lia. Lou a segura com um braço pela cintura, se equilibra com ela no colo e a coloca deitada no sofá com as pernas para cima, porém juntinhas, e aquele pacotinho inchado todo molhando fez o pensar antes de meter loucamente. 


É o ápice do prazer feminino estar com a buceta daquele jeito. Uma flor totalmente desabrochada. Lou ficou todo desengonçado, mas colocou as pernas dela em um de seus ombros, apoiou uma mão no encosto do sofá, e a mão que ficou livre foi guiando seu pau, esfregando ele por toda aquela buceta, de forma delicada, mas com pressão. Passa no clitóris dela e pressionava um pouco, depois fazia movimentos circulares, descia até a cabeça do pau entrar um pouquinho. E ele ficou nessa brincadeira por alguns minutos e se surpreendeu com ela gozando de novo. Bom, daí em diante foi meteção frenética para os dois. O som dos seus corpos se encontrando os instigavam cada vez mais. Ambos gozaram em uma explosão linda, e o gozo do Lou estava banhando o corpo dela. 


Lia ficou estarrecida, se recuperando no sofá, enquanto Lou fui se refrescar no chuveiro. 

 

M. Bee



 
 
 

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Invitado
20 feb 2024
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Belo texto!

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